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UO REDES VIÁRIAS
ZONAS DE INTREVENÇÃO
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OBJECTIVOS
  • Estabelecer uma rede viária que integra relações entre pontos de interesse (culturais, educacionais, desportivos, industriais, etc.) permitindo a criação de uma malha articuladora que satisfaça as necessidades da população e promova o crescimento urbano;

  • Promover a vivência e a criação de outros centros locais através de equipamentos e espaço publico em pontos estratégicos 

  • Melhorar da circulação de peões e integração de outros meios de mobilidade (autocarro, comboio, bicicleta) na rede viária e espaço público, criando condições para o seu usufruto e proporcionando alternativas viáveis ao automóvel privado;

  • Melhoria do tráfego local através da clareza e hierarquização entre as vias locais e as de atravessamento, promovendo alternativas para o tráfego de pesados;

  • Desencorajamento do estacionamento indevido na via pública através do planeamento e integração no planeamento urbano;

  • Melhoria do nível de serviço de infra-estrutura pública, favorecendo as redes de distribuição subterrânea;

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RUAS ENQUANTO ESPAÇO PÚBLICO

Conceber as ruas enquanto espaço público e não só canais de movimento/mobilidade.

 

Mitigar o desaproveitamento e subutilização das ruas para a vida em comunidade. 

RUAS SEGURAS

Prioritizar as condições de segurança para todos os tipos de utilização: pedestre, automóvel, bicicleta.
 

RUAS ENQUANTO MOTOR ECONÓMICO


Entender as ruas como altamente influenciadoras na economia financeira do município.

Conceber as ruas respondendo às necessidades do comércio e serviços locais.

RUAS ENQUANTO ESPAÇOS MUTÁVEIS


Promover a flexibilidade de usos do espaço publico e das ruas.

Permitir adaptações e reconfigurações para responder a necessidades futuras.

RUAS PARA TODOS

Prioritizar acessibilidade garantido as condições para mobilidade reduzida.

RUAS ENQUANTO ECOSSITEMAS

 

Prioritizar pavimento permeáveis, espaços verdes e elementos de sombreamento.

Promover projectos sustentáveis ambientalmente, socialmente e economicamente.

PROGRAMA
GUIA DE TRANSFORMAÇÃO DA REDE VIÁRIA

Consiste num guia que contém as principais diretrizes para o tratamento do espaço público, com enfoque nos elementos que constituem a rede viária (passeio, ciclovia, faixa de rodagem, etc.) e que deverá ser utilizado como ferramenta auxiliar no desenho das vias e espaço publico.

O objetivo é agilizar, através de um modelo de sistematização, o tratamento e as soluções aplicáveis às condições pré-existentes clarificando premissas, estratégias e técnicas.

É importante evidenciar que o tratamento do espaço urbano é um tema complexo que não se pode limitar à aplicação de uma regra-mestre – os tratamentos e soluções sugeridos neste guia devem ser adaptados às situações e contextos individuais.

PASSEIOS
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O desenho dos passeios é um dos tópicos mais fundamentais para o desenvolvimento da presente unidade operativa pela importância atribuída à utilização pedestre. É o elemento da rede viária responsável por possibilitar a mobilidade do peão e atua como transição entre o espaço público e privado.

 

Através da ilustração de um passeio “modelo” é possível identificar as várias zonas que podem constituir o passeio, complementado com as vias de transito. Através de várias combinações com as zonas identificadas de A a G, é possível desenvolver soluções-tipo:

 

 

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A. FRENTE DE RUA

Zona do passeio encostada ao limite da fachada, funciona como prolongamento do edifico e é responsável pelos acessos e movimentos transversais ao passeio. Deverá ser utilizada em passeios onde existam muitos movimentos de entrada e saída dos edifícios para reduzir o conflito entre a circulação transversal e longitudinal (B.). Poderá ainda ser aproveitada para alocar bancas de comercio no exterior e espaços de esplanada.

Largura mínima recomendada: 1,80 m

 

B. PERCURSO

Zona de percurso onde o caminho deverá estar desimpedido para a circulação de pedestres. É dedicado à circulação longitudinal e tem que garantir as condições de acessibilidade. Deverá ser cómodo, seguro e bem iluminado.

Largura mínima recomendada: a) zonas residências ou de baixo fluxo: 1,10 m b) zonas comerciais ou de alto fluxo: 1,80 m

C. sEPARADOR

Zona do passeio entre o percurso e a faixa de rodagem, contendo o lancil. Atua como elemento de separação da circulação pedestre (“velocidade zero”) da circulação automóvel ou bicicleta. Deverão ser instalados equipamentos e mobiliários urbanos (bancos, iluminação, postes de semáforo), arvoredo, vegetação ou estacionamento para bicicleta que atuem como separadores verticais. Largura mínima recomendada: 1,20 m

D. CICLOVIA/PISTA DE CORRIDA

Zona dedicada à prática desportiva com pavimento adequado para o efeito. Têm o propósito de garantir condições de segurança aos meio alternativos como é o caso da bicicleta, evitando conflitos com a circulação pedestre ou automóvel.

Largura mínima recomendada: 2 m

E. ESTACIONAMENTO 

F. G.VIAS DE TRÂNSITO

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
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CASOS EXCEPÇÃO
1. PAVIMENTO MISTO
EXISTENTE
PROPOSTA
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EXISTENTE
PROPOSTA

Pavimentos mistos nivelados com o passeio que reforçam a prioridade do pedestre.

Utilização de mobiliário urbano como floreiras para delimitar zonas para peão, ajudando a definir o espaço compartilhado e garantir condições de segurança para o pedestre.

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Passeio de largura insuficiente e frequentemente obstruído com estacionamento automóvel indevido.

Pedestre a circular na via dedicada ao automóvel, apresentando um risco de segurança para ambos os tipos de utilização.

2. PARKLET
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EXISTENTE
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Passeio de largura insuficiente para servir o comércio local, criando conflitos entre as zonas de estar e percurso. 

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PROPOSTA
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Plataformas que utilizam o espaço de estacionamento e permitem o alargamento do espaço publico de forma provisória, garantido melhores condições para o comércio local e desimpedindo as zonas de percurso

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Elementos verticais no limite dos parklets que facilitem a visibilidade ao trafego e definam um limite de segurança para o peão, como floreiras ou postes flexíveis;

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ZONA DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA - A DESENVOLVER
PLANTA DE TRABALHO | ESCALA 1:2000

MACRO-CAMPOS DE AÇÃO

    
 
 Perfil de ruas
   Espaço público
   Estacionamento
   Infraestruturas

MICRO-CAMPOS DE AÇÃO
 

   Passeios

   Largura da via

   Iluminação

   Pavimentação

   Elementos Verdes

   Zonas de Lazer 

   Zonas de suporte às paragens de autocarro

   Parques da estacionamento

   Estacionamento integrado na via

    

AÇÕES

  • Qualificação dos percursos pedonais através de passeios ou pavimentos mistos;

  • Pedonalização de vias em zonas estratégicas eliminando a presença desnecessária do automóvel privado ou estabelecendo condicionantes para o acesso automóvel;

  • Expansão/alargamento de espaço público;

  • Cedências ao domínio público para áreas destinadas a passeios, espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos, em troca de área bruta construtiva; 

  • Criação de trechos de desaceleração na estrada nacional (EN) e outras que estabelecem as ligações de maior interesse regional quando atravessam núcleos habitacionais através de pavimento para o efeito (p.e. paralelo/cubo);

  • Criação de dois eixos de ligação à EN a norte da linha férrea

  • Criação de lugares de estacionamento e passeios largos em zonas expectante

  • Construção de novas vias onde as existentes não respondem às necessidades da população nem cumpram os objetivos da proposta;

  • Criação de novas áreas destinadas a paragens de autocarro, e melhor enquadramento das existentes nas dinâmicas do espaço publico;

  • Construção de intermodal de transportes, incluindo estação de comboio (ou metro de superfície), estação de autocarro, praça de táxis e parque de estacionamento;

  • Construção de áreas de receção/estacionamento na articulação do Centro da Cidade com as vias coletoras;

  • Criação de estacionamentos nas margens das vias conforme as necessidades locais e integrando-os no espaço público;

  • Ampliação das redes de abastecimento de água e saneamento;

  • Substituição da distribuição de energia de média tensão do tipo aéreo (atualmente usado nas áreas periféricas) por subterrâneo em áreas que sejam submetidas a trabalhos de requalificação com escavação;

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PLANTA DE APRESENTAÇÃO | ESCALA 1:2000
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PLANTA DE APRESENTAÇÃO | ESCALA 1:2000
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PROPOSTA FINAL: ZONA 1
PLANTA DE APRESENTAÇÃO | ESCALA 1:500
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CORTES | ESCALA 1:500
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PISO TÉRREO | ESCALA 1:200
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ESQUEMA DE USOS 
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PROPOSTA FINAL: ZONA 2
PLANTA DE APRESENTAÇÃO | ESCALA 1:500
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CORTE | ESCALA 1:200
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