Zonas de intervenção
ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E TERRITORIAL
Oliveira de Azeméis pertence ao distrito de Aveiro e fica situada na Grande Área Metropolitana do Porto região Norte entre o Douro e Vouga, é sede de município com 19 freguesias. A cidade está implantada sobre uma linha de festo, com uma expansão para a encosta a poente, e é delimitada ainda pelos rios Antuã e Ul, que progridem de vales encaixados até vales largos associados e baixios agrícolas.
Com 163,41 km² de área, o município é ocupado por 68 611 habitantes (fonte: INE, Censos 2011), este território tem vindo a ser organizado em função dos sucessivos traçados do eixo viário Lisboa - Porto, agora IC2 e ligações deste à A1 e IC1 (Norte pelo nó da Feira, Sul pela variante à EN224 com o nó de Estarreja). Esta “organização” dos eixos da cidade iniciou-se com a implementação do caminho-de-ferro, linha do Vouga, que contribuiu para a criação de uma mancha urbana a norte, apesar de nos dias de hoje esta ter uma utilização reduzida face á utilização do transporte individual.
UO REDE DE AUTOCARROS
ZONAS DE INTERVENÇÃO

PROGRAMA
Reestruturação das redes de autocarros
-
Reformulação das linhas intramunicipais;
-
Relocalização do local das paragens;
-
Redesenho/ Desenho das linhas;
-
Redesenho dos abrigos de paragem;
-
-
Implementação de linhas complementares;
-
Introdução de meios de transporte leve associados a estas linhas;
-
Descarbonização dos transportes nas linhas complementares;
-
Relação com as linhas principais;
-
Integrar as periferias no centro urbano;
-
-
Revitalização das linhas intermunicipais;
-
Localização dos municípios estratégicos;
-
Implementação de uma frequência satisfatória para população;
-
OBJETIVOS
-
Melhor cobertura dos transportes públicos;
-
Mais frequência de passagem;
-
Maior conforto para o utilizador;
-
Incentivar ao uso de meios de transporte leve;
-
Veículos mais sustentáveis;
-
Aproximação das periferias;
-
Melhor relação de proximidade com municípios vizinhos;
-
Fixação da população;
Esta unidade operativa tem como objetivo principal a criação de uma rede geral de transportes terrestres satisfatória que colmate as falhas dos serviços existentes. Com o conjunto de ações propostas procura-se uma maior facilidade e rapidez de acesso através de autocarros, metrobus ou outros aos serviços essenciais como escolas, hospitais, polícia e ao centro da cidade. Paralelamente pretende-se uma maior adesão aos transportes públicos em detrimento do uso de TI’s (Transportes Individuais) para uma redução destes veículos pela cidade que de momento se encontra congestionada e sem capacidade para albergar o estacionamento necessário. A implementação e concretização das ações acima referidas leva ainda uma diluição da barreira neste momento muito marcada entre periferia e centro que acaba por isolar aglomerados de habitação que sem acesso a transportes públicos não têm outra alternativa senão utilizar transporte próprio ou se este não existir recorrendo a táxis. Desta forma, com uma rede mais abrangente de transportes, associadas a zonas que possibilitem e fomentem o uso de meios de transporte leve e transportes com mais frequência, é possível aproximar as populações nutrindo um sentimento de pertença à cidade.
Ao nível intermunicipal procura-se uma maior frequência nos transportes para os municípios vizinhos permitindo que as pessoas tenham alternativas para estas movimentações. Localizando os municípios estratégicos onde existem mais movimentos pendulares será possível a relação destes transportes com as redes em Oliveira de Azeméis satisfazendo as necessidades de quem vive em OAZ mas tem de se deslocar diariamente ou pontualmente a municípios como São João da Madeira ou Vale de Câmara.
ZONA DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA - A DESENVOLVER

A escolha desta zona para desenvolver mais aprofundadamente é por esta ser uma das ZIP que mais conflitos apresenta em simultâneo, habitação isolada sem acesso a transportes para que consigam aceder aos principais serviços ou mesmo para uma deslocação trabalho/ escola, localização de paragens de forma limitadora para um maior raio de acesso e por outro lado uma concentração de serviços que pode beneficiar com as intervenção. Ao nível mais global da proposta este local mais a Sul acaba por ir de encontro a uma zona que pensamos estar em expansão e que fará parte da proposta global para o intermodal.
SÍNTESE UNIDADE OPERATIVA

Numa primeira análise das linhas existentes concluiu-se que com a reformulação das mesmas se poderia aumentar o seu potencial, abrangendo uma maior área e servindo mais habitantes. Nesta intervenção foi tida em conta as intervenções das restantes unidades operativas uma vez que com estas foi possível criar novos pontos de paragem e alargar as rotas existentes. Na zona mais a norte com a requalificação da estação central de Oliveira de Azeméis foi possível criar um ponto de transbordo entre ferrovia e autocarros permitindo à população usufruir da combinação destes transportes para distâncias mais longas. Esta paragem estava inutilizada até ao momento. Neste percurso é ainda projetada uma nova paragem numa zona expectante onde poderá vir a surgir construção habitacional. A sul, próximo á zona desportiva de Oliveira de Azeméis, com a abertura de uma nova via que fará a ligação ao intermodal permitiu a extensão da linha verde de forma a abranger mais zonas habitacionais e também o próprio intermodal. Com esta pequena extensão promove-se ainda um crescimento urbano a sul da cidade que estará abrangido pela rede de autocarros.
PLANTA DE APRESENTAÇÃO | ESCALA 1:2000
_jp.jpg)
CORTE | ESCALA 1:1000

CORTES | ESCALA 1:200

Após a intervenção da unidade operativa das redes viárias, sempre que possível será esta a solução ideal para as novas paragens. Nesta situação havendo uma baía de acesso exclusivo aos transportes públicos permite não só uma maior segurança para o peão como também um menor engarrafamento, uma vez que os automóveis podem seguir na via já que o autocarro apenas faz a sua paragem na zona desenhada para esse efeito. Para além destes pontos o utilizador tem ainda um abrigo que lhe confere um maior conforto na espera do transporte publico.

As paragens com abrigo, juntamente com as de via exclusiva, fazem parte da máxima que estas intervenções tencionam seguir uma vez que representam maior conforto e segurança para os utilizadores. Nesta solução não havendo dimensão na via, por existência de propriedades privadas, procede-se apenas à introdução de um abrigo e respetiva sinalização de paragem.

1.
2.
3.
1 .Estado da via existente
Este é o estado em que se encontram algumas vias onde serão implementadas as novas rotas de autocarro. Em muitas das situações existe estacionamento na via e sem espaço de passeio, tornando-se um perigo á circulação de peões.
2 .Introdução de pavimentação ao mesmo nível (via partilhada)
Após a intervenção das redes viárias com a introdução de vias partilhadas é possível a circulação automóvel e de peões sem que os automóveis representem um perigo já que haverá um menor limite de velocidade e a demarcação no pavimento da zona de circulação a peões.
3 .Paragem em via partilhada
Na fase final será implementada a paragem de autocarros nesta via partilhada. Uma vez que a sua dimensão não permite é apenas sinalizada a paragem sem que haja um abrigo. Espera-se que este tipo de soluções seja a menos recorrente tornando-se uma exceção.
PROPOSTA FINAL
PLANTA DE APRESENTAÇÃO ZIP | ESCALA 1:2000
